Segurança de dados: 8 dicas para melhorá-la no seu consultório
A segurança de dados é um assunto cada vez mais relevante na área da saúde, principalmente com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) a caminho.
Os profissionais de saúde buscam melhorar a proteção dos dados médicos a todo momento, e muitos reconhecem que os documentos em papel não conseguem garantir a segurança necessária para seus pacientes.
Afinal, qualquer pessoa pode acessá-los, perdê-los ou furtá-los facilmente.
Porém, para utilizar documentos digitais, é preciso seguir as boas práticas de segurança de dados, como as da LGPD, que entrará em vigor em agosto de 2020.
Uma pesquisa da Harvard Business Review apresenta um estudo global, que revelou 232 ataques cibernéticos direcionados (tentativas de alterar, roubar ou expor informações).
O custo médio do crime cibernético por empresas em 2017, era US$ 11,7 milhões.
Por isso, é essencial que a área da saúde conte com a ajuda de tecnologias extremamente seguras, como os softwares médicos armazenados na nuvem.
Ao longo do artigo, você aprenderá técnicas básicas de segurança, assim como a diferença entre um software especializado em proteção, para os gratuitos e instalados.
Continue a leitura e descubra como melhorar sua infraestrutura de informações.
Acompanhe!
Qual a importância de melhorar a segurança de dados do seu consultório?
Segundo a resolução nº 2.217/2018 do CFM, os médicos são proibidos de expor informações sigilosas dos pacientes.
Eles também devem assumir responsabilidade por qualquer ato profissional, mesmo que tenha sido consentido pelo paciente ou seu responsável.
Isso significa que em casos como vazamento de dados sensíveis do paciente, os profissionais de saúde ainda podem ser responsabilizados legalmente.
A Lei Geral de Proteção de Dados também especifica as obrigações de todas as empresas, principalmente, as que trabalham com informações de saúde. Veja a seguir alguns desses deveres:
• Identificar todas as informações armazenadas no consultório;
• Buscar o consentimento de todos os pacientes e colaboradores sobre como os dados são armazenados e suas formas de uso;
• Relatar qualquer incidente relacionado a segurança de dados para a ANPD, Procon e Senacon.
Além disso, todo médico preocupado em entregar um atendimento humanizado para seus pacientes, também busca a proteção de todas as informações sigilosas do consultório.
A seguir, iremos trazer um passo a passo completo sobre segurança de dados.
8 passos para melhorar a segurança de dados do seu consultório
Uma pesquisa da ResearchGate aponta que os meios eletrônicos são formas de armazenamento extremamente seguras.
“Com o questionamento da segurança da nova forma de documentação, surgem mecanismos que nos garantem a autenticidade, a integridade e a tempestividade do documento eletrônico.”
Ainda sim, é verdade que existem riscos como ataques cibernéticos, e é necessário tomar algumas precauções. Veja quais são elas:
1. Procure todos os possíveis riscos de segurança do seu consultório
O primeiro passo para conquistar uma segurança de excelência, é mapear todos os riscos de proteção de dados que seu consultório pode ter. Por exemplo:
• Compartilhamento de senhas: é fundamental que todos os colaboradores do consultório entendam que, cada um deve ter seu próprio login e senha, e em hipótese alguma, essas informações podem ser compartilhadas;
• Armazenamento de dados em meios físicos: documentos físicos não garantem nenhuma segurança, em acidentes comuns todos os dados podem ser perdidos para sempre;
• Navegar em sites e sistemas sem certificado SSL: o certificado digital SSL autentifica a segurança de um site, você pode identificar o certificado por meio do “HTTPS” no início do link ou pelo ícone de cadeado;
2. Use criptografia
A criptografia é um mecanismo que codifica as informações para que terceiros não consigam acessá-las.
> Na área da saúde alguns prontuários eletrônicos possuem a criptografia SSL 256 bits, que garante acesso aos dados dos pacientes apenas para médicos.
Todos os seus dados devem ser armazenados em sistemas criptografados, com níveis de autorização de acesso.
3. Crie senhas seguras
Você utiliza a mesma senha em vários dispositivos ou cartões?
Algumas senhas são fáceis de serem codificadas, principalmente, se forem “1234”, “Lucas1234” e outras variações. Para criar senhas seguras, siga esses passos:
• Insira pelo menos 6 caracteres;
• Adicione números;
• Escreva letras maiúsculas e minúsculas, em formatos fora do padrão, como: cAJ351aL;
• Adicione símbolos: @%*.
4. Guarde suas informações na nuvem
Dependendo do local em que você guardar suas informações, você pode ter uma excelente proteção, ou perder tudo em questão de segundos.
O armazenamento na nuvem é uma das formas mais seguras de armazenamento.
Ele permite que você guarde suas informações por meio de um servidor online que fica sempre disponível na internet, e acessá-las de onde quiser.
Com essa tecnologia, você consegue garantir que suas informações nunca serão totalmente perdidas, um diferencial fundamental para os órgãos regularizadores como o CFM.
5. Escolha sistemas exclusivos para o setor médico
Uma parte dos sistemas não segue todos os padrões de seguranças, mas os sistemas exclusivos para a área da saúde, como softwares médicos, normalmente contam com uma segurança total.
Além das práticas já citadas, os sistemas médicos garantem outros diferenciais, como:
• Sistema personalizado para cada especialidade médica;
• Desenvolvedores especialistas em segurança;
• Atualizações diárias para o armazenamento de informações;
• Validade judicial do prontuário eletrônico;
6. Treine sua equipe sobre as medidas de segurança necessárias
É fundamental explicar para todos os profissionais do consultório a importância da segurança de dados e como aplicá-la na rotina do trabalho.
Dê uma olhada em algumas medidas de segurança que devem ser explicadas para seus colaboradores:
• Não acessem sites sem o HTTPS ou o ícone de cadeado;
• Evitem enviar correntes de mensagens como WhatsApp e Messenger sem conferir a fonte dos dados, pois muitos podem ser golpes ou fake news;
• Em nenhuma circunstância compartilhem suas senhas ou escrevam em um local de fácil acesso.
7. Obtenha um seguro de riscos cibernéticos
Esse passo não é obrigatório, e talvez você não precise de um seguro em nenhum momento, mas caso precise, ele é extremamente útil e traz uma garantia que apenas um seguro de risco cibernético consegue.
Um seguro de riscos cibernéticos protege seu consultório em qualquer caso de comprometimento de proteção de dados.
Ele pode cobrir custos como multas de vazamento de dados, que de acordo com a LGPD, podem chegar até 50 milhões de reais.
É importante enfatizar novamente que você não é obrigado a ter um seguro cibernético, mas assim como um seguro de carro, você consegue ter mais tranquilidade.
8. Tenha um responsável pela segurança de dados do consultório
Essa dica é enfatizada pela LGPD, e com razão: nomear um responsável por todas as medidas de segurança garante que nenhuma prática será deixada de lado.
De acordo com a lei citada, esse encarregado também deve reportar qualquer problema relacionado à segurança para órgãos como a Autoridade Nacional de Proteção de dados.
Essas são as 8 dicas que podem garantir uma segurança de excelência para o seu consultório.
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