Novas descobertas relataram que a atividade física, independentemente da intensidade, está associada à redução da mortalidade por todas as causas entre indivíduos com doença de Parkinson. Aqueles que começaram a se exercitar após o diagnóstico também apresentaram menor mortalidade por todas as causas do que aqueles que não praticaram atividade física. O relatório foi publicado on-line em 1º de novembro de 2021 no JAMA Neurology.
Usando dados do Sistema Nacional de Seguro de Saúde da Coreia, o Dr. Yoon e colegas analisaram dados de 10.699 indivíduos recém-diagnosticados com DP entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2013. A coorte realizou exames de saúde dentro de dois anos antes e depois receber o diagnóstico de DP para avaliar a associação entre manutenção da atividade física e mortalidade. Os pesquisadores excluíram indivíduos com menos de 40 anos e aqueles com dados faltantes.
A equipe de pesquisa coletou os dados sobre atividade física usando questionários estruturados auto relatados, semelhantes ao formulário International Physical Activity Questionnaire-Short, no qual os participantes foram questionados quantos dias por semana eles passaram realizando cada atividade por nível de intensidade.
Indivíduos que iniciaram o exercício após receber o diagnóstico de DP apresentaram menor taxa de mortalidade do que aqueles que permaneceram fisicamente inativos. Além disso, aqueles que se tornaram inativos depois do diagnóstico não tiveram uma taxa de sobrevida significativamente melhor do que os indivíduos com DP que estavam continuamente inativos, apesar de serem fisicamente ativos antes de receberem o diagnóstico. Os resultados mostram a importância da atividade física em todas as idades e seu papel no combate de doenças físicas e mentais.
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Noticia retirada do site da Academia Brasileira de Neurologia (ABN)